- Tajá
“Rádio universitária gera resultados positivos desde sua criação ” afirma o diretor Aldenor Benjamin
Por: Maian da Silva Maciel
A construção do espaço da rádio na universidade possibilita que estudantes de vários cursos possam desfrutar do local criando seus próprios programas

A rádio universitária, da universidade federal do Amapá (UNIFAP), está no ar desde 2011. A emissora educativa teve sua liberação e estrutura erguida na gestão do professor José Carlos Tavares. O professor do curso de Jornalismo e atual diretor da emissora, Aldenor Benjamin contribuiu efetivamente no financiamento de algumas obras, como os laboratórios de comunicação localizados no prédio da Rádio Universitária. O meio de comunicação surgiu com o intuito da possibilidade de estágio aos acadêmicos da universidade; divulgação das iniciativas da instituição; e contato mais intenso com a comunidade externa, possibilitando que a mesma fique ciente da realidade vivenciada na UNIFAP.

“A fundação da rádio produz resultados significantes como um campo de possibilidades para a prática de conhecimentos adquiridos em sala de aula aos acadêmicos de jornalismo. Da mesma maneira, mantém uma relação forte com o público externo repassando-lhes informações diariamente. Um outro aspecto importante é o envolvimento dos diversos cursos da instituição com a programação da rádio universitária”, ressalta Aldenor Benjamin, sobre o avanço que a emissora vem ocasionando.

Para Ivan Carlo de Oliveira, docente do curso de jornalismo e responsável pelo programa “Rádio Pop” na instituição, “a emissora educativa possibilita a divulgação do que é produzido dentro da universidade pelos acadêmicos, principalmente as pesquisas de extensão dos diversos cursos”.
O professor ressalta a importância da rádio especificamente para o curso de jornalismo, já que as aulas no ambiente promovem o contato dos alunos com os equipamentos, exercitando sobre o que foi aprendido em sala podendo ser exercitadas na rádio universitária. “A possibilidade de criação de programas com os professores aumenta a experiência deles”, complementa.
Vários estagiários da rádio que cursam as inúmeras formações presente na Universidade Federal, possuem a possibilidade de trabalhar no ambiente, tanto para transmitir uma informação de forma mais viável ao seu público, como também para adquirir experiência no qual muitos nunca tiveram. O ambiente e os equipamentos presentes, na visão de muitos, vem progredindo e despertando aspectos muito positivos e satisfatórios para eles.
“A experiência com a rádio tem me possibilitado perder alguns medos. O principal exemplo é falar em público. Hoje já me sinto seguro para apresentar um programa ao vivo”, diz Gabriel Dias da Silva, acadêmico de jornalismo, repórter e apresentador da Diretoria de Esporte do programa Voz Universitária. Programa este criado pelos próprios alunos do curso.
O mesmo ressalta ainda sobre a sua visão dos benefícios que a fundação da rádio vem trazendo não só para os acadêmicos, como também para a universidade como um todo. Gabriel afirma que a Rádio universitária possibilitou aos alunos praticar o que foi aprendido em sala de aula. Também é possível vivenciar dentro da universidade, a experiência de fazer parte de uma redação, assim como conhecer melhor o fluxograma e utilizar os equipamentos disponíveis.

“A rádio é um excelente espaço para os acadêmicos exercitarem a comunicação, principalmente os do curso de jornalismo. É importante ter um veículo que ultrapasse os muros da universidade e chegue até a residências das pessoas. Assim, a comunidade fica informada do que acontece na instituição através da divulgação de projetos, eventos, pesquisas e informações sobre graduações. Portanto, a rádio permite essa comunicação com lugares mais distantes”, diz Christopher Ferreira, bolsista do laboratório de jornalismo da rádio universitária.
A rádio como instrumento pedagógico
“O rádio como veículo de comunicação tem na sociedade uma grande influência, chegando a comunidade com uma velocidade maior que os demais veículos devido a sua facilidade de acesso. Assim, emissora pode potencializar a informação de uma área de seu conhecimento e partilhar com seu ouvinte interno ou externo, favorecendo o processo pedagógico de aprendizado de diferente pessoas”, afirma Paulo Vitor Giraldi Pires, professor de webjornalismo e vice-diretor da rádio universitária.
Paulo complementa que a rádio promove a participação de toda comunidade acadêmica , estimulando a troca de experiências e faz do veículo um instrumento para que aquele profissional possa operar um meio de comunicação e levar sua informação de interesse público à comunidade.
A programação da rádio que permite que todos os cursos tenham seus programas
O veículo por ser um ambiente democrático, possibilita que os variados cursos da instituição utilizem o espaço para produzirem programas de suas respectivas áreas e levar a informação para os que acompanham a 96.9.
“Existem possibilidades dos cursos tramitar projetos de extensão ou propostas de programas. Isso passa pela aprovação da diretoria da Rádio. A emissora é da Universidade, tanto para produções internas quanto externas.” diz Paulo Giraldi, vice-diretor da rádio.
Diariamente, as programações da rádio são divididas tanto por acadêmicos de jornalismo, como por estudantes de Medicina, engenharia civil, direito, ciências sociais, e outros cursos que mostram interesse em adquirir esse novo aprendizado.

“A rádio é uma experiência desafiadora porque me tirou da zona de conforto, dado que estou sempre atenta a possíveis temas e pesquisando para apresentar o programa. Sou uma pessoa introvertida e a rádio está me ajudando a desenvolver minha oratória, o que eu considero muito importante para a vida acadêmica. Sem falar que ainda tenho a grata oportunidade de entrar em contato com excelentes profissionais da área de Engenharia”, afirma Ana Karine Lopez Gonzaga, acadêmica de engenharia civil e participante do programa “Discutindo Engenharia” a emissora educativa.